sábado, 8 de setembro de 2012


Eu que sei. Eu que sei. 
Sai pra lá. Inventa outro lugar.

Lugar pequeno, distante, latejante.
Me deixa com meus botões
minhas músicas sem versos.
Bagunça o que quiser.
E se não é?
Cabe tudo aquilo que imaginar
Sopa de papel, brilho ofuscado,
retrato maltratado
rugas de preocupação, café de solidão.
Eu, parada na porta do silêncio da minha casa
Rimando nada com nada.
Esse nó. Esse nó. 
Esse céu um dia já foi maior. 

2 comentários:

  1. Mais do que bom, excelente! A arte é isso! Maravilha!
    Bem que eu disse: cheiro de coisa boa no ar...


    Muito boa!

    BeijãO!!!!

    ResponderExcluir