o desenhista
Te apaguei.
Teus bilhetes. Teu retrato
mas semana passada eu te vi,
no boteco do Seu Zé.
Tinha olhos mansos e um lápis na mão.
Da surpresa, parei.
Branca como um papel.
E tu te desenhastes em mim novamente.
E com traços leves e outros mais fortes
na tentativa de que eu não vá mais te apagar.
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