Faz tempo que não te vejo.
E só.
Faz tempo e tempo aqui o que quer dizer?
Assisti filmes sem você.
Risos sem você.
E escrevi coisas sobre você. Sobre você.
E penso.
Durante todo esse tempo, eu penso.
Penso se vai ser...
E se ela vai se curar dessa dor.
A gente pode ter.
A agonia deve passar.
Talvez ainda fique um pouco de ti por lá.
Amor de segredos. Ah, esses segredos.
Te esperando ainda aqui sentado no sofá
E de tantos filmes que já vi e que já chorei e que já te vi,
ali, saindo pela TV para ter mais uma conversa sem porquê.
Eu te curava o cansaço se você viesse.
Mais pão, mais vinho ou mais café.
Ainda teriam os filmes,
ainda teriam os outros - que nada nunca souberam do amor nosso - ,
ainda teriam os amigos chatos e os bares baratos.
E teria o Outono... foi sempre no Outono - mesmo que no fim - que tu vieste.
E a gente poderia ficar.
Aqui ainda tem teu lugar.
Eu poderia mudar - não muito.... talvez algum hábito ou outro. Um detalhe ou dois. O que quiser-,
só não me diz que não pode vir
mesmo que de vez em quando como era de costume nosso,
Não me deixa esquecer.
Não deixa eu perder toda fé que ainda tenho nisso..
Esse nós.
Agora podia ser.. e se quiser, ninguém vai se enconder.
Porque todo mundo já vê teu retrato em meu peito aberto
mesmo que no meio da confusão ou no meio de uma multidão.
Todo teu... sem medo agora de ser,
Porque já é e no fundo e em todos esses últimos anos, sempre foi.
Foi sempre, acho.
E o teu...
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